sábado, 13 de junho de 2009

Enamorados Shakespereanos

Verona, século XVI.


Dois jovens apaixonados marcam um encontro no dia de São Valentim.


- Ó minha amada! Versos e poemas para ti são feitos a todo instante.

Diz-me o que pensa deles, Aurora da minha existência inebriante.


- Amado meu! O que posso dizer, não estou à altura desses versos extasiantes.

Só digo, que tu que és meu amado infante.


- Luz celestial que ilumina meu ser! Fujas comigo, sejas minha eterna amante.

Não permitamos que esse muro nos deixe distante.


- Vou contigo se me prometeres ser de hoje em diante meu fiel amante.


- Minha vida é tua, Amor dos mais vibrantes. Vamos, então, rumo à vida que nos espera, fazer do nosso amor triunfante.


- Vamos, que o tempo não espera, mas antes tem um condicionante.


- Fale minha amada amante!


- Só vou se de agora em diante deixarmos de lado essas rimas melosas e grudantes.


...


- Ufa! Achei que ia ter que procurar um dicionário, já estou enjoado dessas coisas irritantes.


- Cala boca e anda logo. Temos que fugir antes que meu pai nos pegue em flagrante.

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