Eu quero escancarar a porta dessa vida
Escancarar mesmo
E dizer sem palavras repetidas
Que o som é este
E a Voz é esta
Talvez daqui dez anos eles não existam mais
Eu e você, nossos idealismos.
Unidos hoje, distantes amanhã talvez.
Não quero que se passem os anos...
Chegue à espera
Vamos dar um salto.
E Lá nós continuaremos debatendo, sonhando,
Traçando.
Nossa história gravada, riscada
E amanhã cicatrizada na humanidade.
Eu e você, amanhã talvez não só dois
Mas mais, muito mais.
Abrindo a porta desse mundo apagado
E Gritando em alto e bom som
De como estamos cansados
Dessa Odisséia social sem limites e escrúpulos
Tudo falso, estranho e sujo.
Nos jornais e revistas futuros poderemos não estar
Mas mesmo assim não deixaremos nossa voz abafar
Gerações futuras caminharão em nosso passado
E dirão: Estamos aqui e vamos ser a revolução deste Estado.
- Poema escrito durante uma discussão político, filosófica e psicológica no msn.
(é o msn tem de certa forma uma utilidade)
É referente a indagações feitas por mim e pelo meu amigo Marcos Siqueira a respeito de como a sociedade tem se comportado em relação as informações que chegam a ela, e como o sistema incide em cima delas. Na verdade, uma crítica a falta de senso crítico social.
Faz mais de 3 meses que eu escrevi, Marcos acabou dando o título engraçado-filosófico, e hoje ocasionalmente lembrei do poema.
Um comentário:
Muito bom! Nós e nossa sociedade...aiai, nem sei onde isso vai parar. Adorei o título. =)
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