terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mais que o buraco de uma fechadura, quero uma nova visão, uma nova postura



Eu quero escancarar a porta dessa vida

Escancarar mesmo

E dizer sem palavras repetidas

Que o som é este

E a Voz é esta

Talvez daqui dez anos eles não existam mais

Eu e você, nossos idealismos.

Unidos hoje, distantes amanhã talvez.

Não quero que se passem os anos...

Chegue à espera

Vamos dar um salto.

E Lá nós continuaremos debatendo, sonhando,

Traçando.

Nossa história gravada, riscada

E amanhã cicatrizada na humanidade.

Eu e você, amanhã talvez não só dois

Mas mais, muito mais.

Abrindo a porta desse mundo apagado

E Gritando em alto e bom som

De como estamos cansados

Dessa Odisséia social sem limites e escrúpulos

Tudo falso, estranho e sujo.

Nos jornais e revistas futuros poderemos não estar

Mas mesmo assim não deixaremos nossa voz abafar

Gerações futuras caminharão em nosso passado

E dirão: Estamos aqui e vamos ser a revolução deste Estado.



- Poema escrito durante uma discussão político, filosófica e psicológica no msn.

(é o msn tem de certa forma uma utilidade)

É referente a indagações feitas por mim e pelo meu amigo Marcos Siqueira a respeito de como a sociedade tem se comportado em relação as informações que chegam a ela, e como o sistema incide em cima delas. Na verdade, uma crítica a falta de senso crítico social.

Faz mais de 3 meses que eu escrevi, Marcos acabou dando o título engraçado-filosófico, e hoje ocasionalmente lembrei do poema.

Um comentário:

Augusto disse...

Muito bom! Nós e nossa sociedade...aiai, nem sei onde isso vai parar. Adorei o título. =)

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