O que pensar de nós, do mundo?
Tantos espaços, retratos e letras
Que ficam esquecidos no passado
O que pensar do Eu?
As memórias inesquecíveis, as dores do amargor
Isso poderia ser riscado
Levado pelo vento ao mundo do esquecimento
Lugar das lembranças tendenciosas
Que continuam perpétuas em nossa mente
As lembranças são levadas pela barca de Caronte
E quando se chega ao destino
Não nos despedimos, ficamos mudos
Sem pensamentos incessantes
Tudo fica escuro
Sem som, sem barulho
Será a Paz?
Apagar pensamentos que não enfrentamos
Dizer adeus ao que incomoda
Trará a Paz?
A vida como o filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças
E sem coragem
Controlar o pensamento
Viver o sentimento
Deixando ele ir embora por si só
É olhando para a barca de Caronte
Que dou Adeus ao que não quero pensar mais
terça-feira, 23 de março de 2010
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3 comentários:
Em sua travessia náutica,Maria Cecília,vc não pôde contar com nenhuma verdade definida, e, por conta disso,deve de buscar em si mesmo as respostas (ou, talvez,as perguntas) sobre o desconhecido. Esse caráter reflexivo permeia os versos de Guião de Caronte.Que seria de nós se não nos atrevessemos...? Ainda andávamos pendurados nas árvores... :)
A vida presente também é uma navegação perigosa. Desse ponto de vista, a imagem da barca é um símbolo de segurança. Favorece a travessia da existência, como das existências.
AMO VC!!
Mamãe
Oi, Cecília, achei meio transcendental seu blog,muito bom para relaxar.Parabéns!!bJS
Lindo texto!
Você parece conter uma sensibilidade incrivel dentro do peito!
Todo autor tem um tom. A sua harmonia é suave, e soa como uma musica que vem de longe, me lembra algo como transmutação, evolução, renascimento, estou certo?
Parabéns pelos escritos.
A busca pelo vazio, é também reencontrar-se.
Conheci sua mãe no começo do ano, ela é uma pessoa fantastica!
E disse coisas maravilhosas sobre você, estava certa, pelo teor que pude ler nas suas palavras!
Espero encontrar mais escritos seus aqui!
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