sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Sem Você
Sento e escrevo
Remonto toda trajetória
Os traços e espaços
Tudo o que já foi feito
Penso que Você
Não está aqui hoje
Nesse papel riscado
Só existe nas letras no passado
Somente existe em mim
Nada de pensar mais
No que foi feito
Quero que seja refeito
Eu e Você
Mas nada volta no tempo
E eu termino sem Você
Enquanto Você permanece em mim
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Mais que o buraco de uma fechadura, quero uma nova visão, uma nova postura
Eu quero escancarar a porta dessa vida
Escancarar mesmo
E dizer sem palavras repetidas
Que o som é este
E a Voz é esta
Talvez daqui dez anos eles não existam mais
Eu e você, nossos idealismos.
Unidos hoje, distantes amanhã talvez.
Não quero que se passem os anos...
Chegue à espera
Vamos dar um salto.
E Lá nós continuaremos debatendo, sonhando,
Traçando.
Nossa história gravada, riscada
E amanhã cicatrizada na humanidade.
Eu e você, amanhã talvez não só dois
Mas mais, muito mais.
Abrindo a porta desse mundo apagado
E Gritando em alto e bom som
De como estamos cansados
Dessa Odisséia social sem limites e escrúpulos
Tudo falso, estranho e sujo.
Nos jornais e revistas futuros poderemos não estar
Mas mesmo assim não deixaremos nossa voz abafar
Gerações futuras caminharão em nosso passado
E dirão: Estamos aqui e vamos ser a revolução deste Estado.
- Poema escrito durante uma discussão político, filosófica e psicológica no msn.
(é o msn tem de certa forma uma utilidade)
É referente a indagações feitas por mim e pelo meu amigo Marcos Siqueira a respeito de como a sociedade tem se comportado em relação as informações que chegam a ela, e como o sistema incide em cima delas. Na verdade, uma crítica a falta de senso crítico social.
Faz mais de 3 meses que eu escrevi, Marcos acabou dando o título engraçado-filosófico, e hoje ocasionalmente lembrei do poema.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Eu, Você e uma xícara de chá
Escrevo sobre Você
Sobre os dias, as horas
Sobre o meu dia
Que sem demora
Acaba de começar
Você, Eu e uma xícara de chá
Olhando para o sol
Que acaba de acordar
Fantasias e histórias
São faladas
Enquanto o chá
Não começa a esfriar
E esse sol que faz o dia brilhar
Aqui dentro aquece
Os corpos juntos
Que contemplam inertes
Mais um amanhecer
Que não vai terminar
- para rimar...
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