Verona, século XVI.
Dois jovens apaixonados marcam um encontro no dia de São Valentim.
- Ó minha amada! Versos e poemas para ti são feitos a todo instante.
Diz-me o que pensa deles, Aurora da minha existência inebriante.
- Amado meu! O que posso dizer, não estou à altura desses versos extasiantes.
Só digo, que tu que és meu amado infante.
- Luz celestial que ilumina meu ser! Fujas comigo, sejas minha eterna amante.
Não permitamos que esse muro nos deixe distante.
- Vou contigo se me prometeres ser de hoje em diante meu fiel amante.
- Minha vida é tua, Amor dos mais vibrantes. Vamos, então, rumo à vida que nos espera, fazer do nosso amor triunfante.
- Vamos, que o tempo não espera, mas antes tem um condicionante.
- Fale minha amada amante!
- Só vou se de agora em diante deixarmos de lado essas rimas melosas e grudantes.
...
- Ufa! Achei que ia ter que procurar um dicionário, já estou enjoado dessas coisas irritantes.
- Cala boca e anda logo. Temos que fugir antes que meu pai nos pegue em flagrante.
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