Olhando meus arquivos descobri esse texto, que eu escrevi há um bom tempo.
E de repente meus “amores” antigos passaram como um flash na minha frente.
Depois da retrospectiva comecei a rir, é muito engraçado olhar para trás e pensar como eram os relacionamentos. Cheios de confusões por besteira e declarações apaixonadas.
Escrevi o texto junto como um pedaço de carta que nunca enviei, talvez por achar que eu estava sendo uma poetisa apaixonada duvidando dos meus sentimentos. Com o tempo percebi que não gostava dessa pessoa naquela época o tanto que gostava antes, era uma antiga paixão. E também notei que quando estava com a pessoa que mais gostei, não escrevi uma única carta ou um poema sequer. Não sei o porque, mas desconfio que nunca encontrei alguma palavra para descrever o que sentia.
Não sei
Não sei o que pensar
É muito confuso para entender
Muito grandioso para descrever apenas em palavras
Deixo então esse sentimento fluir
Meus pés sobem aos céus
Minha face parece estar eternamente iluminada por sorrisos
Não quero pensar
Meu coração fica comprimido
É a saudade que me afaga
Queria poder te ver
Mas acredito que não saberia o que dizer
Apenas meus olhos se iluminariam
Lembranças despertam em minha memória
Parecem inesquecíveis
E intermináveis
Meu mundo se expande e reduz
Parece tornar os dias tão diferentes
O tempo é uma quimera
Fecho os olhos
Tento compreender
Não consigo, não entendo.
Nesse ínterim
Tudo se transforma
O véu desaparece
Recordo dos sorrisos
Tão bem guardados
Inolvidáveis
Que quem sabe um dia
Encontrar-se-ão novamente
Sem dúvidas ou cogitações
Foto: W. Eugene Smith
Um comentário:
Olá. o meu nome é Sérgio Morais.
Agradeço o seu comentário no meu blogue http://historicofilosoficas.blogspot.com.
Desde já lhe dou os meu parabéns pelo seu trabalho neste blogue, dizendo-lhe também que irei colocar um link para o seu blogue no meu. Se, por acaso, estiver interessada em publicar alguns artigos, ou participar, de alguma forma, no meu blogue, gostaria muito.
Obrigado.
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