quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Quero ser leve



Leve como a folha que toca docemente a água
Leve como as bolhas de espuma do oceano
Leve como a brisa que toca a face e corre suavemente entre os dedos
E pela leveza que toca o meu ser eu quero ser levada
Levada pelo infinito do universo, entre as poeiras de estrelas e as galáxias brilhantes no firmamento
Levada ao âmago do meu ser, ao início de tudo, da vida, das cores e das formas
E lá no imo, eu quero ser

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Liturgia das Horas


Como aguentar essa dor que lacera o meu peito e faz doer a minha alma?
Como aguentar as lamúrias do coração na liturgia das horas de sofrimento?
Como?
A dor que palpita nessa hora, é a mesma que a meses teima em dizer não, não e não.
A negação dos que amam e não querem ver, não querem sentir. Só querem fechar os olhos e esquecer.
Mas como?
As palavras proferidas querem e lutam para serem acreditadas.
O coração diz que sim.
A razão diz que não.
Em todos esses momentos ressoa na mente: A dor é inevitável. E o sofrimento é opcional.
Mas e quando a dor é permanente nas horas? Quando doi por mais de 24 horas, o que fazer?
É a dor que doi como o barulho do relógio, a cada hora que bate nele em seu aparelho, bate no coração.
E a cada dia que ressurge na alvorada, faz lembrar que é verdade, e que você não acordou de um pesadelo, mas essa é a sua vida e o presente momento em que está vivendo.
As horas vão passando e continua a doer, e continua a doer...

Trilogia da desconstrução III

Nesses traços escassos, retorno no tempo e vejo aquele retrato amarelado sobre a mesa tirado em algum lugar do passado. Sinto o che...