quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Diário sentimental


Ah, esses rostos que não me deixam em paz.
Quanto mais eu sinto a vida pulsar em mim, mais eu sofro por existir
E nas minhas eternas madrugadas solitárias
Penso em como agir e no que eu sinto
Só que chego a nenhuma conclusão
E assim me dói existir
Não é que eu considere a vida algo ruim
Pelo contrário amo-a intensamente
Mas sua imprecisão me magoa e fere minha inteligência
Nas veias que correm em meu corpo
Existe o amor vermelho que arde em meu peito
Mas sua irrealização penaliza meus sentimentos
Então descubro porque me dói viver
Ás vezes penso que estou errada por desejar e sonhar demais
Mas logo esse pensamento desaparece
E creio que é um absurdo eu não dar vida ao que sinto
Por valores convencionais não estarem de acordo
O que eu faço com o que eu sinto nessa eterna madrugada?
Alguém me diria...
Vá atrás e realize-o
E eu responderia dizendo que existem coisas que não dependem só de mim
Como é agonizante tudo isso
E acredito que você já deve ter sentido algo parecido
Então, não sou pelo menos incompreendida.
Só queria que essa dor parasse para poder estar em paz novamente
Estou pensando em como resolver esse problema
No fundo eu sei o que quero e o que devo fazer
Mas minha insegurança me impede de abandonar
Esses rostos que flutuam em minha mente
Meu verdadeiro sentimento deve prevalecer e esses rostos devem desaparecer
Afim de que o sincero permaneça
Por que o amor é complicado?
Por que sua dor atormenta minha alma?
A essa hora chego a conclusão de como é penoso gostar de alguém


Foto: Allison Brady

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Amanhecer na cidade



A vida poderia ser um eterno amanhecer

sempre:
o canto dos pássaros
o som do mar
os alegres bom dia
a esperança de um novo dia

Mas com essa vida urbana
só me resta aproveitar alguns minutos desse alvorecer


Vou morar em uma ilha

Trilogia da desconstrução III

Nesses traços escassos, retorno no tempo e vejo aquele retrato amarelado sobre a mesa tirado em algum lugar do passado. Sinto o che...